Fascismo: o insulto da desinformação (Facism: the insult of ignorance)
- Giovanni Paolo Ruffini
- 23 de jan. de 2018
- 12 min de leitura
Atualizado: 27 de jan. de 2018
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RUFFINI, G.P. Fascismo: o insulto da desinformação. Revista de Ciências Brasileiras, v. 1, p. 1-9, 2018.
Resumo
Um insulto comumente utilizado por militantes de esquerda quando confrontados em debate é o de “fascista”, com o objetivo de tentar impactar o adversário e levá-lo à negação absoluta instantânea. Outrora, na esmagadora maioria das vezes este insulto é proferido por pessoa que não possuem a mínima ideia do que se trata tal alcunha e ao contexto que ela está relacionada. Diante do exposto, este estudo teve como objetivo investigar bibliograficamente os aspectos históricos, políticos e sociais acerca da doutrina fascista, tendo como referência sua associação com as grandes guerras, fatos históricos e os neologismos errôneos difundidos atualmente pela desinformação na sociedade brasileira. E partir das informações coletadas, concluiu-se que a utilização do termo “fascista” ou quaisquer outras alcunhas relacionadas ao fascismo deveriam ser injúrias gravíssimas, tendo em vista as raízes lamentáveis nas quais foi edificado esta doutrina, conforme é verificado nas informações estudadas, e suas ligações com outras doutrinas oriundas do socialismo (antigas e modernas). A utilização de tal alcunha jamais deveria ser ao mesmo referenciada como um adjetivo ou mesmo um termo a ser correlacionado a uma pessoa, tendo em vista as tristes situações proporcionadas por esta e demais doutrinas em um dos capítulos mais vergonhosos e sangrentos da história da humanidade.
Palavras-chave: doutrina, guerra mundial, neologismo, socialismo.
Abstract
A common insult used by left-wing militants for your opponents in debate is "fascist", aimed trying to impact the adversary and lead him to an instantaneous absolute denial. But, in most times, this is a word used by a person who doesn’t have the minimal idea of what its meaning and the context that is related. According of the above, this study aimed to investigate bibliographically the historical, political and social aspects of fascist doctrine, having as reference its association with the world wars, historical facts and the erroneous neologisms currently diffused by disinformation in Brazilian society. From collected informations, it was concluded that the use of the term "fascist" or any other terms related to fascism should be extremely serious injuries, mainly the regrettable roots in which this doctrine was built, as verified in the information studied, and its links with other socialist doctrines (old and modern). The use of this term should never be used as an adjective or a term to be correlated at a person, due the sad situations provided by this and other doctrines in one of the most shameful and bloody chapters in the humanity history.
Keywords: doctrine, neologism, socialism, world war.
Introdução
Um insulto comumente utilizado por militantes de esquerda quando confrontados em debate é o de “fascista”, com o objetivo de tentar impactar o adversário e levá-lo à negação absoluta instantânea. Outrora, na esmagadora maioria das vezes este insulto é proferido por pessoa que não possuem a mínima ideia do que se trata tal alcunha e ao contexto que ela está relacionada.
Neste contexto, para compreendermos um pouco das raízes que edificaram esta palavra, precisamos remeter a primeira grande guerra mundial, iniciada em 28 de julho de 1914 e findada em 11 de novembro de 1918, e como esta provocou reações diversas nas populações mundiais, principalmente nas formas de governança dos grandes países europeus.
Se por um lado, ouve o afloramento de ideais democráticos e liberais, por outro lado tivemos a eclosão de ideais extremistas de governo, principalmente pelos ditos movimentos de esquerda.
Poderíamos afirmar inclusive que, se não houvessem os acontecimentos desta página sangrenta da história da humanidade, talvez movimentos como a Ditadura Vermelha na Rússia (antiga U.R.S.S. - União das Repúblicas Socialistas Soviéticas), nem a ditadura da Supremacia Ariana (vulgo Nazismo), muito menos o movimento Nacional Socialista Italiano (vulgo Facismo), dentre outros jamais existiriam (MOURA, 2002), poupando assim a vida de milhares de pessoas inocentes, além do sofrimento nos dias atuais de milhares de pessoas que ainda são vítimas de regimes de esquerda mundo afora.
E embora diversificados entre si, em abordagens secundárias é claro, estes regimes governamentais bebiam e sempre beberam da mesma fonte marxista difundida por diversos formadores de opinião da extrema-esquerda em ascensão a época, vide o francês Georges Eugène Sorel como um exemplo.
Basta que olhemos mais atentamente a um trecho do discurso de Adolf Hitler (1927), onde o líder do partido Nazista (Partido Nacional Socialista dos Trabalhadores Alemães) em poucas palavras afirma que: “os nazistas são socialistas e inimigos do sistema econômico capitalista vigente à época, feito para a exploração dos economicamente frágeis – com seus salários injustos, com a sua indecorosa avaliação do ser humano de acordo com a riqueza e a propriedade, em vez da responsabilidade e desempenho. E que estes (os nazistas) estariam determinados a destruir este sistema a todo custo”.
Em poucas linhas de texto, já verifica-se claramente os objetivos, as falácias e a construção ideológica daquele regime claramente fundamentada numa causa de esquerda (no caso, marxismo puro em sua essência).
O movimento Facista Italiano, apesar de não tão “famoso” quanto os nazistas alemães, também possui sua parcela de contribuição neste triste episódio da humanidade, compartilhando com estes à época, os mesmos pensamentos ideológicos e construção de governança, outrora, sob a figura de seu líder, o socialista Benito Mussolini.
Outrora, com o passar dos anos, diversas informações relacionadas a esta página vergonhosa da história da humanidade foram difundidas erroneamente ou distorcidas, fazendo-nos esquecer aonde se fundamentaram tais ideologias sanguinárias e desumanas, além da propagação de neologismos equivocados e errôneos, tais como a popularização de termos utilizados como xingamento, vide “fascista”, que se fosse interpretado na raiz de seu significado histórico, jamais deveria ser direcionado a pessoa alguma, sendo tão vergonhoso seu uso, quanto a alcunha de nazista.
Sendo assim, este estudo teve como objetivo investigar bibliograficamente os aspectos históricos, políticos e sociais acerca da doutrina fascista, tendo como referência sua associação com as grandes guerras, fatos históricos e os neologismos errôneos difundidos atualmente pela desinformação na sociedade brasileira.
As origens do regime fascista italiano
Quando o fascismo assumiu o poder na Itália, em outubro de 1922, não havia um sistema de doutrina pré-estabelecido. O próprio Mussolini afirmava que “La dottrina - bela e formata, com divisione di capitoli e paragrafi e contorni di elaborazione - poteva mancare. ma c'era a sostiturla qualche cosa di piú decisivo: la fede” (traduzindo: A doutrina - bela e formada, com divisão de capítulos e parágrafos e contornos de elaboração - poderia estar faltando. mas havia algo mais decisivo para substituí-lo: fé) (MUSSOLINI, 1936).
Em todo caso, seria negligência afirmar que não existia algo de mais elaborado por trás de todo aquele movimento. O mesmo Benito Mussolini afirmava que já existiam os fundamentos teóricos, e que estes já foram lançados a população através dos comícios, congresso, imprensa, além das confabulações partidárias (MOURA, 2002).
Os controversos conceitos de problemáticas sociais do indivíduo e do Estado, de autoridade e liberdade, e todos que diziam respeito aqueles ideais foram discutidos e arranjados fragmentadamente, até serem traduzidos na legislação que deu os contornos definitivos a doutrina fascista.
Em carta escrita em 27 de agosto de 1921, Mussolini afirmava que, sob pena de suicídio, devia o fascismo plasmar um corpo de doutrina, cunhando a seguinte frase “Eu próprio (Mussolini) que as ditei, sou o primeiro a reconhecer que as nossas modestas tábuas pragmáticas – a orientação teórica e prática do fascismo – devem ser revistas, corrigidas, ampliadas, corroboradas, porque sofreram, aqui e ali, a injúria do tempo” (PARIS, 1976).
E de fato, o seu desejo foi ouvido. A bibliografia fascista, assim como seus ideais, cresceu assustadoramente, consolidando aquilo seu líder havia construído (DEL VECCHIO, 1935; MOURA, 2002), porém, ainda com falhas filosóficas que pudessem comprometer sua perpetuação no poder (DEL VECCHIO, 1935).
Voltando um pouco na história, nas raízes do surgimento do fascismo, Mussolini afirmava que haveria no mundo nações proletárias e nações dominadoras, sendo a Itália - empobrecida após a Primeira Grande Guerra – pertencente ao primeiro grupo. Portanto, segundo suas concepções, cabia mobilizar o país à luta mundial para modificar este status de inferioridade – tese que agradava às correntes nacionalistas existentes, tal como aos grandes industriais, em busca de novas fontes de mercado e matéria-prima (PARIS, 1976; CAZETTA, 2011).
Dando fôlego à sua teoria, em 19 de março de 1919, Mussolini faz convite, pelo seu órgão de informação - o Popolo d'Italia, à população para formar um novo movimento. Em 23 de março do mesmo ano, consolida os Fasci Italiani di Combatimento, célula geradora do Partido Nacional Fascista (Partito Nazionale Fascista – P.N.F.), sendo suas propostas mais fortes de fasci di combattimento baseadas no ultranacionalismo e no expansionismo (PARIS, 1976).
Neste contexto, o então jornalista político e ativista socialista Mussolini apercebeu-se que ideais socialismo juntamente com o nacionalismo tinham um apelo de massas superior ao socialismo simples, ficando mais forte aliando-se às instituições do que denegrindo-as, criando um plano de governabilidade que até os dias atuais é utilizado, a famosa corrupção das entidades para conquistá-las.
Mussolini percebeu ainda que a palavra "socialismo" alienaria milhões de italianos que estariam de outro modo receptivos à sua mensagem, excluindo-a de seus principais veículos de comunicação em massa. Todavia, isto não fez que Mussolini deixasse de ser socialista radical em suas raízes e que havia traído tudo em que acreditava em relação ao movimento de esquerda como muito é erroneamente difundido. Mas sim, o tornou um socialista radical que se livrou de dogmas socialistas periféricos como forma alçar um plano de poder absoluto, semelhante ao que foi realizado por Hitler na Alemanha Nazista contemporânea aquela época, deixando sempre que possível intrínseco seus objetivos direcionados a um plano de poder socialista.
Quando este ascendeu ao poder, iniciou, conforme previsto, uma campanha de fanatização da doutrina fascista, levando à interdição dos restantes partidos políticos e sindicatos na Itália (PARIS, 1976).
Os déficits de guerra fizeram com que toda a Europa e os Estados Unidos abandonassem a política econômica do laissez faire, e a Itália não foi exceção. O corporativismo italiano tornou todos os órgãos relacionados a economia instituições estatais sujeitas às decisões de Benito Mussolini; organizações sindicais que antes eram supervisionadas pelo setor privado, por exemplo, passaram a ser controladas pelo Estado italiano e obrigadas a contribuírem com altas taxas de impostos (PELLEGRINI, 2012).
A partir deste momento, questionar uma ordem ou sentença proferida pelo líder, seria tão absurdo e inaceitável quanto cometer uma ação herética. Nos dez mandamentos do Miliciano fascista, redigido possivelmente entre os anos de 1925 e 1929 - período de consolidação das bases jurídicas do regime fascista – os três últimos desígnios possuem grande valor para demonstrar a sacralidade e a onisciência que revestiam o Duce: “8º - Mussolini sempre tem razão; 9º - O voluntário não pode invocar atenuantes quando desobedece.; 10º - Uma coisa te deve ser querida mais que todas as outras: a vida do Duce” (ROUX, 1937).
Artifício similar pode ser verificado em outros regimes socialistas e demais ligados a esquerda no mesmo período (nazismo) e mesmo nos dias atuais em países como Cuba, Venezuela, Coréia do Norte dentre outros.

Mussolini e Hitler durante encontro entre os anos 30 e 40. Fonte: Fox Photos/Getty Images.
Filosofia ideológica do socialismo dentro do fascismo
Por requererem para si o posto de ícones imaculados do nacionalismo (visando a luta pelo expansionismo territorial sob o signo da italianidade no caso do fascismo, ou da “purificação” étnica, como é o caso do nazismo), o fascismo, ainda em sua fase de movimento, revestia-se de mecanismos para recriar a realidade interna do país. Hitler, semelhante a Mussolini, em vários momentos lança mãos da retórica profética em vários momentos, deixando registrados alguns destes em seu livro Mein Kampf (CAZETTA, 2011; VITKINE, 2016).
E embora a tônica socialista (em seu formato nacionalista) fosse presente no nome dos movimentos ou em suas propostas, não era intensão do regime fascista a dissolução das classes ou a expropriação da propriedade privada. A crítica anticapitalista era considerada em nível moral, direcionada ao individualismo e à “imoralidade antiestatal” - como refere-se Emilio Gentile – da burguesia (GENTILE, 1988).
O fascismo assume a postura de nacional-socialismo através da intenção de promover o regime de produtores - nomenclatura ambígua que atraía para o partido tanto empresários quanto o proletariado. “A fala fascista em favor de uma comunidade solidária, harmônica, sem conflitos, fundada em um regime de produtores, abria caminho para o estabelecimento de um vínculo dúbio, conscientemente manipulado, com o socialismo” (CAZETTA, 2011).
O fascismo foi mais claramente um regime calcado nos interesses das velhas classes dominantes, que surgira mais como uma defesa contra a agitação revolucionária do pós-guerra do que como na Alemanha, como uma reação aos traumas da Grande Depressão e à incapacidade do governo de Weimar em enfrentá-lo (CAZETTA, 2011).
Mussolini inspirou Hitler, e Hitler jamais deixou de reconhecer a inspiração e a prioridade italiana em suas relações internacionais (HOBSBAWM, 1988). Por outro lado, o fascismo italiano foi, e por um longo tempo continuou sendo, uma anomalia entre os movimentos socialistas, seja pela sua tolerância e mesmo pelo certo gosto pelo 'modernismo' de vanguarda (que se assemelha a abordagem socialista moderna), e também em alguns outros aspectos - notadamente na completa falta de interesse pelo racismo anti-semita, até Mussolini se alinhar com a Alemanha em 1938 (HOBSBAWM, 1988; CAZETTA, 2011).
Podemos dizer que Benito Mussolini se utilizou de diretrizes de governança que hoje os líderes socialistas de diversos países chamam de “socialismo moderno”, onde a verdadeira face totalitária encontra-se escondida por trás de uma tolerância a diversos fatores extremistas (tal como o racismo, o anti-semitismo, dentre outras). Porém, a partir de um determinado interesse, essa face bondosa se esvai, revelando a verdadeira truculência por trás de seus interesses.
Estas atitudes podem ser verificadas em algumas medidas implementadas por Mussolini, durante sua fase restauradora, segundo Montanelli e Cervi (2011), aconteceram a partir de 1926 quando Il Duce iniciou uma série de mudanças quanto à política interna e externa da Itália; reorganizou o sistema financeiro italiano, criou um novo modelo de justiça baseado em um tribunal especial que regulava as leis fascistas e era responsável pela manutenção do Estado; além de reestruturar todo o sistema escolar italiano, sendo esta última reforma, depois da reorganização do Partido Nacional Fascista, considerada a mais importante e mais bem sucedida de suas propostas (PELLEGRINI, 2012).
A reforma do sistema escolar italiano, que ficou conhecida como Riforme Gentile, propunha a criação de um sistema unitário capaz de semear nos jovens o ideal de uma sociedade unificadora; para tanto, Mussolini sabia que era de suma importância o estabelecimento de um sistema de ensino homogênio e coeso, que inserisse o ideal filosófico de uma sociedade coletiva e voltada para interesses comuns, atingindo principalmente as camadas mais pobres da sociedade, pregando o fascismo como um método educacional revolucionário e desconstruindo ideais tradicionalistas (MONTANELLI & CERVI, 2011; PELLEGRINI, 2012).
Declínio e desastres
Apesar do êxito em sua implantação de um ideal nacional-socialista na Itália, a cobiça de Benito Mussolini em tornar a Península Itálica uma região de destaque internacional, fez com que começasse a se aproximar cada vez mais dos pensamentos do líder nazista alemão, Adolf Hitler (CAZETTA, 2011; PELLEGRINI, 2012).
Entre os anos de 1936 a 1940, Il Duce, movido por um propósito de expansão que envolveu a Itália em diversos conflitos bélicos, principalmente na região do Norte da África; uma ideia de difundir o fascismo italiano para todo o mundo e uma pretensão de tornar a Itália uma potência político-militar internacional, posição que o país não possuía a menor condição de ocupar, fizeram com que a fase cesariana de Mussolini fosse um completo desastre (MONTANELLI & CERVI, 2005; PELLEGRINI, 2012).
Os anseios e a ganância do Duce fizeram o caos e o desastre, antes personificados na figura de Mussolini, se espalharem por toda a Península; segundo Montanelli e Cervi (2011), toda a população italiana estava “amarrada” em torno das vontades do Duce, e esqueceram que a economia não estava forte o suficiente para suportar outra grande guerra.
As consequências da Segunda Guerra Mundial, para a Itália, foram ainda mais catastróficas em relação aos balanços oficiais de 1918, com o número de soldados e civis mortos superando a faixa 310.000, e, mergulhando a economia outra vez em desordem (MONTANELLI & CERVI, 2005; PELLEGRINI, 2012), e transformando a Itália num misto de guerra, morte, fome, doenças, pobreza e falência.
Conclusões
A partir das informações coletadas, concluiu-se que a utilização do termo “fascista” ou quaisquer outras alcunhas relacionadas ao fascismo deveriam ser injúrias gravíssimas, tendo em vista as raízes lamentáveis nas quais foi edificado esta doutrina, conforme é verificado nas informações estudadas, e suas ligações com outras doutrinas oriundas do socialismo (antigas e modernas).
A utilização de tal alcunha jamais deveria ser ao mesmo referenciada como um adjetivo ou mesmo um termo a ser correlacionado a uma pessoa, tendo em vista as tristes situações proporcionadas por esta e demais doutrinas em um dos capítulos mais vergonhosos e sangrentos da história da humanidade.
Referências
CAZETTA, F.A. Fascismos e autoritarismos: a cruz, a suástica e o Caboclo - fundações do pensamento político de Plínio Salgado – 1932-1945. Dissertação (Mestrado em História), Universidade Federal de Juiz de Fora, Juiz de Fora, Minas Gerais, Brasil, 2011. 172p.
DEL VECCHIO, G. Saggi intorno allo Stato. Milano: Ed. Dott A. Giuffre, p. 212-213, 1935
GENTILE, E. Itália Fascista: do partido armado ao Estado Totalitário. in. GENTILE, E. & DE FELICE, R. A Itália de Mussolini e a Origem do Fascismo. Tradução de Fátima Conceição Murad. São Paulo: Ícone Editora, 1988. p. 7-64.
HITLER, A. Discurso do Dia do Trabalhador. 1 de Maio de 1927.
HOBSBAWM, E. A Era dos Impérios: 1875-1914. Tradução de Sieni Maria Campos e Yolanda Steidel de Toledo. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1988
MONTANELLI, I.; CERVI, M. Storia D’Italia: L’Italia Della Disfatta. Sesta Edizione. Milano: BUR Saggi, 2005.
MONTANELLI, I.; CERVI, M. Storia D’Italia: L’Italia Littoria. Milano: BUR Rizzoli, 2011.
MOURA, G.A. O fascismo italiano e o Estado Novo brasileiro. São Paulo: Editora Ridendo Castigat Mores, 2002.
MUSSOLINI, B. La dottrina del facismo. Milano: Ulrico Hoepli Editore, p. 30, 1936.
PARIS, R. As Origens do Fascismo. Tradução de Elisabete Perez. São Paulo: Perspectiva S.A., 1976.
PELLEGRINI, M.C.A. O fascismo e as fases de Benito Mussolini. Monografia (Graduação em Relações Internacionais), Faculdade de Economia da Fundação Armando Alvares Penteado, São Paulo, São Paulo, Brasil, 2012. 65p.
ROUX, G. Organização do Estado Novo Italiano: Estudo de Direito Político. São Paulo: Saraiva & Cia. Editores, p. 106, 1937.
SILVA, F.C.T. Os Fascismos. In: REIS, D.A.; FERREIRA, J.; ZENHA, C. O Século XX. Vol. 2. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, p. 111-164, 2000.
VITKINE, A. Mein Kampf – A história do livro. Rio de Janeiro: Editora Nova Fronteira, 2016. 240p.
Autor: Giovanni Paolo Ruffini (Cidadão ítalo-brasileiro, Professor de História, Filosofia e Sociologia)
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